sábado, 24 de abril de 2010

Atauro





















Depois fiquei uns dias pela cidade, num deles acabei por me colar ao programa que os seguranças do embaixador tinham delineado ;)!e lá me misturei, eu com mais 3 agentes de segurança pessoal – o individuo mais bem guardado nas redondezas, numa ida à ilha de Ataúro, a duas horas de barco a partir de Díli.Pelas 8h encontramo-nos no porto onde saia o barco, tal como nos tinham aconselhado depois de nos dizerem que não havia venda de bilhetes antecipada. Rapidamente percebemos que estávamos a ser ludibriados, pois os bilhetes de 2$ e 5$ já estavam esgotados e já só vendiam de 15$. Mas nos estávamos na onda da paz e acabámos por fazer uso da primeira classe ...





















Este é um trajecto que este barco só faz uma vez por semana, por isso imagina-se e compreende-se toda aquela azafama, que passa muito ao lado de quem se refugia nas salas de 1ra classe. Mas as duas horas e pico de viagem possibilitaram vários circuitos por todo o barco… a certa altura era possível ver vários golfinhos a competir com a pouca velocidade a que nos movíamos.
A seu tempo, ‘Terra à vista’, também terra de Timor, parecia pouco povoada, mas o pouco tempo que tínhamos disponível (cerca de 3 horas até o barco regressar a Díli) não nos permitiria confirmar isso.






Assim que chegamos, já estava um outro barco (mais pequeno) à nossa espera para nos levar para uma zona onde poderíamos almoçar e ver, entre outras coisas, o local onde eram feitas as conhecidas ‘bonecas de Ataúro’.






circulamos então sobre aguas espelhadas, ora de um azul malhado por corais, ora de uma *transparência impar que deixava a descoberto tantas coisas que se passavam aos nossos pés.
À chegada, almoçamos bem e fomos visitar o dito sitio onde se fazem e vendem as bonecas; muito engraçado:






Depois disso, já se pensava em regressar. Tempo apenas para umas ultimas fotos:

No caminho de regresso (no barco pequeno), algo foi mais forte do que eu e do que a digestão que estaria na sua fase inicial, e arranjei maneira de fazer uma pausa, de sentir mais de perto algo daquilo que me passava pelos olhos:




















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