sexta-feira, 10 de dezembro de 2010







crianças à chuva..
A felicidade encontra-se em gestos simples















mensagem inicial [II]

Caríssimos seguidores acérrimos desta publicação (no geral e no particular)

No seguimento da (IM)previsível saída do autor deste mesmo espaço de divulgação da cultura maubere, cabe me a mim honrar o seu último pedido:
dar continuidade à divulgação neste espaço

Assim, e assim sendo, ficam os que lerem o artigo a saber que: tentarei dar umas pinceladas de modo a não deixar cair (pelo menus por enquanto) o resultado de um árduo e louvável esforço desenvolvido pelo Dr. Enfermeiro Pedro Barros ao longo do último ano (concerteza que não o mais reconhecido, mas sem dúvida relevante)

Por conseguinte: manter-se-á mais algum tempo este sítio, como um espaço de divulgação do que de mais relevante akontece por caminhos que alguns (com alma lusa) ousaram percorrer

Para terminar:
Nada disto seria possível sem a devida permissão [e orientação] do mestre PB (a Tua também ajudou)
Espero não te desiludir, meu caro
Um abraço

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mensagem Final

E, nesta fase, acaba por se confirmar algo do que eu tinha pensado, quando pensava nesta experiência – como sendo uma ‘maratona’.

Entra-se neste percurso sem interesses, sem o objectivo de conquistar prémios ou outras coisas, mais do que isso, é dar algo de nós. No inicio, as vagas noções das dificuldades são afastadas pela misteriosa vontade que existe em começar. E esta sensação de estar perto do fim e de ter a noção de que se deu o máximo durante todo o percurso, que, aquilo que antes parecia ser longe, difícil, afinal não é o limite, e seria-se capaz de dar mais qualquer coisa, apesar das várias formas de cansaço e de saudades. É mais ou menos isto que me preenche agora e que será talvez o mote para uma cascata de sentimentos que se aproximam, e é esta a melhor forma de descrevê-lo.

Acrescento só uma última palavra de agradecimento, pelo apoio e acompanhamento (silenciosos ou não), e que contribuíram para que esta experiencia se tornasse ainda mais especial.

Para os proximos tempos passa a assumir um papel mais activo neste espaço o meu 'Homologo' e amigo Silvestre, sobrando, para mim e para os consumidores deste blog, a alegria pela continuidade no esforço de minimizar distâncias (...).

Termino com mais algumas fotos – mais do que o momento que captaram, são o rótulo de um período que fica para sempre.
OBRIGADO!
















































Cedidas por Aurélio Quiaios:
























segunda-feira, 27 de setembro de 2010

desporto Nacional

Por fim consegui infiltrar-me numa verdadeira luta de galos. Quando digo isto, penso nas dimensões e nas características do evento que tive a oportunidade de presenciar e que, o facto de estar entre os únicos 3 Malais presentes, não constituiu qualquer entrave a que as coisas decorressem como de costume ali.
O local é o habitual, um pouco retirado, amplo o suficiente para ter uma espécie de ‘ringue’ e uma espécie de estacionamento para Galos de Luta que se vão acumulando, presos a qualquer coisa, nem que seja ao dedo do pé do dono.
A hora de inicio varia conforme a afluência, mas talvez o coro que os galos começam a fazer seja um dos indicadores de que deve ser hora de iniciar o evento.
Inicialmente existe como que uma passerelle onde os donos estudam os galos presentes, onde procuram um adversário à altura e uma boa aposta ao mesmo tempo. Entre este ‘estudo, facilmente se formam aglomerados de gente, a rodear estas negociações que acontecem de forma subtil.
Chegando a um acordo, enquanto se preparam os galos, colocando uma lâmina afiadíssima numa das patas, já as pessoas se vão aglomerando à volta do ringue.
Junto ao ringue sente-se a tensão a aumentar, a agitação, as notas no ar, as apostas a circular de uma forma tão confusa que acaba por ser difícil perceber como funcionam verdadeiramente. Nesta fase da apara perceber também vários rituais antes de colocar o galo em jogo.
O que acontece depois vou evitar descrever, assim como evitei descrever até aqui alguns pormenores. Ficam algumas fotos…

































sexta-feira, 24 de setembro de 2010

_09 Fotos sem mil palavras


....ás vezes nao ha luz, outras vezes, o serão vai para alem da hora de o gerador acabar...:)!

no dia em que houve uma concentração/exibição de um grupo de artes marciais...
























....e há quem diga que estou mais magro...:)!!!











....sob escuta...


....sao capacidades que se adquirem...(muito treino)!

24_09

Aproximam-se os últimos momentos, e o reflexo de fotografar volta agora a atingir níveis próximos aos dos primeiros tempos, mas agora são a consequência de um certo receio de não ficar registado um ou outro pormenor. Pormenores que até agora não foram fotografados, mas que pelas circunstâncias, reúnem critérios para ficarem igualmente assinalados.
Mas o ritmo continua, talvez um pouco diferente, pela pressão de querer deixar as coisas ‘arrumadas’ e pelo peso de algum cansaço (…) e das saudades (…).
Entretanto, mostro fotos de uma boa iniciativa que foi vista em prática por estes lados. Acontece que existe um barco hospital de nome ‘Mercy’ (que deve ter ‘descendência’ militar) que circula pelo mundo (a ajudar em situações de guerra e/ou países mais necessitados) e esteve estacionado ás portas de Díli. Durante um período que rondou uma semana, equipas medicas eram transportadas de helicóptero a locais mais afastados da capital, no intuito de dar uma resposta no local a algumas necessidades de saúde, e encaminhar para o barco os casos com solução cirúrgica (sem necessidade de um recobro prolongado).
Claro que, a vinda de tanto estrangeiro através do céu, provocou em laclubar grande alvoroço. A aterragem era feita no campo de futebol, onde já estava uma boa quantidade de crianças que, respeitando a distância de segurança, aproveitavam a força do vento resultante das várias aterragens e descolagens, para adoptarem novas posições e fazerem outras movimentações que não lhes são permitidas pelas restrições da gravidade.






















Depois de umas horas já se notava o início dos trabalhos, pelas pulseiras que se viam a passear pela aldeia, resultante de uma espécie de ‘triagem de Manchester’. Conhecemos alguns elementos da equipa, um deles era canadense, mas falava um português herdado de um casamento recente com uma brasileira que conheceu pela internet (ninguém as pára..:)!)
Tive oportunidade de ver como tudo estava montado e como era feito o atendimento. Pude aperceber-me que tudo funcionava com uso das melhores tecnologias: informatização de dados, códigos de barras, circulação de informação por wireless, etc.





















Acaba por ser um cenário mais ou menos comum por estes lados, e até compreensível, da falta de condições (do quase nada) passa-se, ainda que apenas por uns tempos, para condições ‘modernas’, para o quase tudo; da falta de telecomunicações, passa-se para redes 3G… prevejo que, para os próximos tempos, da falta de estradas se passe para uma rede de TGV.
Além das pulseiras, uns instantes depois, comecei a reparar noutras mudanças, a melhor delas foi os óculos de sol que eram amplamente fornecidos e davam um aspecto ainda mais castiço aos ‘Katuas’ (velhotes). Quase na mesma proporção, eram distribuídas vitaminas e outros comprimidos, óculos graduados, etc.





































Entre as ‘ultimas migalhas’ existem de igual forma dias preenchidos, coisas a executar conforme o planeado, etc. O curso de introdução à saúde mental leccionado a um grupo de colaboradores terminou, com sucesso, e já se iniciou um outro para um grupo de elementos previamente e criteriosamente seleccionados; são 10 sessões com duração nunca inferior a uma hora e meia, e em que, no esforço por passar a mensagem e por me fazer compreender, acabo por recorrer a varias técnicas de forma meio espontânea: tétum, português, ‘pictionary’, o conto (com exemplos de algumas situações), e até expressão corporal/teatralização – quem conta um conto, encarna algumas personagens… J! Por outro lado, existem alguns encontros com algumas entidades que se vão tornando pertinentes. Em tudo isto, conto já com a presença de um novo elemento, um enfermeiro destacado pelos Irmãos, baptizado como Silvestre, e que será responsável por dar continuidade a umas coisas, erguer outras, e cuja presença tem sido ‘rentabilizada’.