terça-feira, 22 de dezembro de 2009

17\12

Os dias aqui passam rápido, apesar de este mês me ter sido destinado como de integração, há sempre coisas para fazer e que eu também não me recuso em participar: apanhar fruta, fazer compotas, lavar roupa, cozinhar (um pudinzinho bem bom que eles fazem aqui, etc.), pegar na enxada, ajudar nas obras aqui em casa e nos preparativos para o Natal que vai contar com a chegada de altas patentes dos Irmaos S Joao de Deus aqui a Laclubar, o que vai implicar alta festarola. Hoje de manha subimos á montanha aqui perto, Mauber. Contávamos demorar menos tempo, mas no cominho, já de si difícil, demos com uma árvore atravessada no caminho e, depois de tentar sem sucesso desobstruir a via (tb com a ajuda do jeep), la se teve que ir a pé. Mas antes o Aurélio ainda teve tempo de meter o jeep na valeta, bem enterrado, o que nos fez perder ali mais meia hora num exercício de Camel Trophy para conseguir trazer aquelas rodas para a estrada. La em cima nada de rede, apesar das tentativas (foto). Vão acontecendo umas coisas, mas a rotina de escrever não sei se a consigo manter. Vou tirando fotos e tentar dar-lhes prioridade. Só que a net aqui não é muito amiga do upload de fotos por isso vamos a ver como se consegue gerir isto J. Já comecei a ter uma ideia daquilo onde me devo debruçar. Muito sucintamente, vou estar na área da formação e actualização de agentes de saúde para o centro de tuberculose (já a funcionar) e para centro de crise (saúde Mental – prestes a ser inaugurado) dos Irmãos. O grosso desse trabalho vai residir em pegar nestes agentes de saúde e calendarizar educações para a saúde e rastreios de forma a percorrer as aldeias que pertencem a este sub-distrito, e que deveriam recorrer a Laclubar aquando de uma necessidade de saúde ou por rutina, mas que não o fazem porque a distancia e a falta de acessos as tornam completamente isoladas, completamente afastadas de qualquer ritmo de desenvolvimento que possa existir nesta ilha.















Ah! Já me esquecia, hoje o vizinho da frente matou um Karau (tipo búfalo), e então o bicho foi sendo cortado e vendido ao longo do dia às pessoas que passavam. Quando não há frigorifico, pouco se pode conservar, nada se pode estragar.

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