quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

12/02

Á dias uma funcionária do RSRP (centro de apoio a doentes com Tuberculose) falou-me sobre a dificuldade que duas das doentes tinham em dormir, que talvez fosse necessária alguma medicação para as ajudar. Quando falo com elas, inicialmente vejo que tudo se confirma mas, por entre as habituais particularidades da conversa (Malai/Timorense)… consegui aperceber-me melhor do dito problema: ao que parece as senhoras tinham problemas em adormecer durante a tarde…J!!... à noite o seu padrão de sono era normal…quase com a mesma dificuldade que tive em descortinar a situação, tentei explicar ás senhoras sobre a inecessidade de acrescentar mais medicamentos ao seu tratamento por aquele motivo, se bem que por outro lado percebo-as já que começo a partilhar quase regularmente do habito de uma boa cota de ‘descanso’ para facilitar a digestão ao corpo ;)!

São vários os reconhecidos esforços para que a residência funcione conforme as regras que estão estipuladas, mas as dificuldades são igualmente sentidas. A maior delas prende-se com o isolamento destes doentes, tão necessário quanto difícil de aplicar neste contexto.






















Às vezes, a preocupação em não colocar no mesmo quarto dois doentes em fases do tratamento muito diferentes culmina com a constatação de que a cama que fica vaga no quarto de um ou de ambos os doentes é utilizada para a pernoita do familiar, sendo ainda mais elevado o risco de contágio para o exterior. Isto obriga a uma delicada ponderação dos casos, além da permanente preocupação em fazer ver a todos a justificação de tais regras.
Claro que isto seria mais fácil de por em pratica se houvesse uma presença quase 24h na RSRP, mas tal não é possível neste momento; talvez um dia destes eu faça lá umas noites ou umas aparições ‘relâmpago’ ;)!

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