Pois é, eu sei…. Talvez sejam muitas emoções, muitas personalidades para um ano só, mas proporcionou-se mais um grande encontro com uma das personalidades de Timor que eu mais respeito.
Quando o presidente Ramos Horta visitou a aldeia remeteu já algumas questões para a visita do primeiro-ministro, prevendo já a sua visita dentro de algumas semanas.
A verdade é que, como normal, o aumento de tensão foi-se notando e foi-me contagiando: ensaios, preparativos, etc. Mas tudo transbordou quando fomos abordados no sentido de dar corpo a uma tradição neste tipo de visitas, isto quando o visitante esta predisposto em seguir estas tradições; é que com a visita do presidente nada do que vos vou contar aconteceu.
Acontece que, segundo o que me apercebi, é costume o visitante, neste caso o Sr (Primeiro Ministro) Xanana Gusmão antes de dar entrada no centro da aldeia, perder uns minutos numa das primeiras casas por onde passe, para lhe serem colocados alguns adereços tradicionais, e depois sim, ser convidado a entrar na aldeia.
Claro que, com tudo isto, as minhas expectativas de tirar uma foto ao lado deste que foi um dos grandes heróis desta ilha, foram multiplicadas por dez.
A visita de uns inspectores no dia anterior, para verificar se havia água, etc., passou-me também a mensagem de que o primeiro-ministro seria esperado pelas 8horas. Aproveitei também para lhes dizer que o esquentador estava avariado e que a televisão ainda não tinha vindo de arranjar…;)!
Sendo assim, o dia começou bem cedo, pouco antes de o dia nascer, com as primeiras marteladas do sino, seriam aí umas 06:17, levantei-me para uma corrida matinal (treino rigoroso). Esperei por um pouco mais de claridade e iniciei percurso. Mas acontece que, aquele murmurinho habitual, de gritos melódicos, pessoas a circular pelas montanhas… estava um pouco aumentado, com um movimento invulgar de veículos, altifalantes a espalhar avisos para a população… muito por culpa deste cenário, não consegui evitar pensar que chegaria atrasado para abrir a porta ao Xanana!
Acontece que o homem chegou eram umas 11:12 horas. Mas a espera serviu para recolher umas boas fotografias:
Quando o presidente Ramos Horta visitou a aldeia remeteu já algumas questões para a visita do primeiro-ministro, prevendo já a sua visita dentro de algumas semanas.
A verdade é que, como normal, o aumento de tensão foi-se notando e foi-me contagiando: ensaios, preparativos, etc. Mas tudo transbordou quando fomos abordados no sentido de dar corpo a uma tradição neste tipo de visitas, isto quando o visitante esta predisposto em seguir estas tradições; é que com a visita do presidente nada do que vos vou contar aconteceu.
Acontece que, segundo o que me apercebi, é costume o visitante, neste caso o Sr (Primeiro Ministro) Xanana Gusmão antes de dar entrada no centro da aldeia, perder uns minutos numa das primeiras casas por onde passe, para lhe serem colocados alguns adereços tradicionais, e depois sim, ser convidado a entrar na aldeia.
Claro que, com tudo isto, as minhas expectativas de tirar uma foto ao lado deste que foi um dos grandes heróis desta ilha, foram multiplicadas por dez.
A visita de uns inspectores no dia anterior, para verificar se havia água, etc., passou-me também a mensagem de que o primeiro-ministro seria esperado pelas 8horas. Aproveitei também para lhes dizer que o esquentador estava avariado e que a televisão ainda não tinha vindo de arranjar…;)!
Sendo assim, o dia começou bem cedo, pouco antes de o dia nascer, com as primeiras marteladas do sino, seriam aí umas 06:17, levantei-me para uma corrida matinal (treino rigoroso). Esperei por um pouco mais de claridade e iniciei percurso. Mas acontece que, aquele murmurinho habitual, de gritos melódicos, pessoas a circular pelas montanhas… estava um pouco aumentado, com um movimento invulgar de veículos, altifalantes a espalhar avisos para a população… muito por culpa deste cenário, não consegui evitar pensar que chegaria atrasado para abrir a porta ao Xanana!
Acontece que o homem chegou eram umas 11:12 horas. Mas a espera serviu para recolher umas boas fotografias:
Quando o câmara men caiu no erro de me deixar a maquina depois de eu lhe indicar onde era o WC…
Mas as pessoas foram-se acumulando e eu não estava a ver facilitado o meu objectivo. Enquanto ele era preparado, estavam umas nove pessoas a rodeá-lo de silêncio, até que peguei nas minhas cordas vocais e quebrei aquilo ao pedir-lhe um minuto para uma foto conosco.
Ele fez-se de difícil, mas nos entretantos acabou por ser apanhado por alguns flashes ;)!
Depois lá foi ‘libertado’ para dar entrada na aldeia ladeado por tambores, cantares e aglomerados de gente.
Pelas 17h ainda discursava para a população
Foi nesta altura que, por momentos, pensei ser a única pessoa sóbria nas redondezas: tudo dançava e cantava, outros olhos brilhavam enquanto alguns galos perdiam a vida…
Ah! …o gerador ficou ligado por cerca de 24h…. a fazer lembrar hábitos longínquos;)!