quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

02/02

Hoje acabei de ler um livro assim (a última frase):

“Afinal, talvez devêssemos todos desistir de tentar retribuir às pessoas que sustentam as nossas vidas neste mundo. Afinal, talvez fosse mais sensato rendermo-nos diante do alcance miraculoso da generosidade humana e limitarmo-nos a dizer incessantemente obrigado, para sempre e sinceramente, enquanto tivermos voz.”

Depois disso, estive ao início da tarde na RSRP (Residência S Ricardo Pampuri), que dá resposta aos doentes portadores de Tuberculose, e onde já posso dizer que há um gabinete de enfermagem.



















Entre outras coisas, troco ditongos com um miúdo (o Derlio) que anda sempre por lá, é neto de uma senhora que esta lá internada e como a filha dela (mãe do miúdo) está sempre lá para lhe fazer a comida… Acontece é que ele fala um bocadinho de 3 línguas, onde não se inclui o português (Bahaza Indonésio, Tétum e Idaté – o dialecto aqui da zona), mas como só tem prai 3 anos, mistura tudo… e o meu tétum também é quase o equivalente á idade dele….: )















… e fui acabar a tarde a dar aulas de informática (imaginem!) a 3 funcionários aqui do centro de saúde; como aquilo decorre a um ritmo bastante diferente, e eu levo as coisas nas calmas (“neneik” – é um verdadeiro teste á minha paciência)… quando reparo para o relógio apercebo-me também que já estou ali á duas horas…:)!













No regresso a casa (não muito longe do sitio onde estava) experimento uma nova modalidade radical: descer a avenida principal da vila em “noite cerrada” no banco de traz da Zundap (lambreta) do Izidoro, com poucos mais pontos de referência do que as estrelas, mas sem astrolábio…: )!...quando ele tinha duvidas ligava o pisca, não sei se para o ajudar ou para avisar os outros do perigo : )! “Izidoro! No dia que bebas mais um copo já não chegas a casa…” (…a tempo de bater na mulher :)!). disto já não tenho fotos, mas seria algo assim:

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